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quarta-feira, março 01, 2017

HISTÓRIAS DA VIDA - O PORCO VOADOR



                                   O PORCO VOADOR



  
            Existe uma  região  no Estado de São Paulo, que é uma grande produtora de porcos, Ali eles são cuidados, tratados e depois viram linguiça.
            Um produtor do setor, Sebastião, tinha um belo e cuidado sítio , onde criava porcos de raça.  Os seus vizinhos falavam, que os suínos eram tão bonitos e bem dispostos, que pareciam até que pensavam.
            Não, não riam, não estou dizendo besteira. Diziam que eles pensavam mesmo e muito direitinho....
            Não acreditam?  Pois, eu vou lhes contar a estória de Haroldo, um bacorinho que viveu no sítio de Sebastião.
            Haroldo vivia num belo mangueiro espaçoso, onde passava sua vida infantil brincando com seus irmãos. 
Por sobre o mangueiro, era constante ouvir-se o trovejar dos aviões comerciais indo em direção ao sul do País e aos países irmãos do Mercosul,  Quando passava um bólide aéreo Haroldo ficava olhando para ele fascinado. Na sua cabeça palpitava o desejo de voar e essa vontade era tanta, que até lhe doía a alma.
 Sebastião, homem  atualizado com o mundo dos negócios, leu nos jornais, que era  ótimo  exportar  porcos através do Mercosul,  que os suínos brasileiros tinham lá um  bom preço.
            Não esperou muito. Pegou o telefone e após diversas ligações para São Paulo, Rio Grande do Sul e outras localidades, tratou com um importador estrangeiro, a venda inicial de trinta porcos para o Paraguai.
            Os bichinhos não poderiam ser velhos, mas também não muito novos, vamos assim dizer...   adolescentes Não muito pesados, uma vez que iriam ser transportados de avião.
            Acordo fechado, Sebastião determinou que os empregados do sítio separassem os trinta porquinhos, em seguida lhes dessem um bom banho, para que a viajem ao exterior fosse feita da forma mais bonita e limpa possível.
            Haroldo foi um dos escolhidos, para ser comido no Paraguai.  Ele não sabia...só tomou conhecimento da viagem quando o colocaram  juntamente com outros em um velho caminhão transportador de porcos, aqueles de dois andares.
            O velho caminhão após levar três horas para rodar setenta quilômetros e depois de duas trocas de pneus, chegou ao Aeroporto  onde seriam embarcados.
            Haroldo, ali estando, esqueceu-se de tudo. O local era o paraíso dos porcos fãs de aviões. Havia de tudo, aviões a hélice, a jato...Uma profusão de cores bonitas e ronco de motores. Que espetáculo pensava...
            O caminhão de transportes depois de diversas manobras  , estacionou nas proximidades de um grande avião. Grande, mas nem tanto, vamos dizer de tamanho conveniente. Tratava-se de um DC3, que serviu para transporte de tropas na segunda guerra mundial.  Não era tão velho, afinal 1944 não estava muito longe.
            A aeronave havia pertencido à Força Aérea do Paraguai, que o desativou, para substituí-lo por um modelo mais novo.  Com isso, o DC3 foi vendido à iniciativa privada, que logo lhe deu uma mão de tinta colocando-o para trabalhar com toda a segurança.
            Como o avião estava com seus motores ruins, o comandante, que tomava uma caninha deitado debaixo do aparelho, determinou que se fizesse uma pequena cerca de madeira no meio da aeronave e na parte de trás soltassem os porcos.  Não poderia guardá-los em engradados separados, pois  com o peso extra dos mesmos, o avião não levantaria vôo e ele não estava disposto a ir ao Paraguai rodando pelas estradas.
            Assim foi feito.  Haroldo e seus parentes, em fila e ordeiramente adentraram à aeronave acomodando-se cada um no seu canto. Nosso heroico porco estava emocionado, fuçava todos os recantos, cheirava o ar cheio de vapores de gasolina, que vazava de uma mangueira do motor do avião, ouvia o troar dos motores a jato. Um verdadeiro paraíso, sua emoção entretanto, só se completaria quando estivesse no ar, pendurado entre as nuvens.
            Após uma longa espera, tempo de reabastecer o avião com gasolina e o piloto com caninha, a poderosa aeronave fez roncar seus motores. 
Taxiando pela pista, alçou voo hesitantemente pelo céu azul.
            Quando o DC3 passou voando a três mil metros de altura sobre a região onde habitara, Haroldo emocionado, olhou através de uma pequena fresca existente na fuselagem do aparelho e viu lá embaixo, umas construções que lhe pareceram os mangueiros onde fora criado. Chamando outros porcos, apontou-lhes com o focinho  as terras abaixo dizendo ser o sítio de Sebastião. Os porquinhos emocionados com a viagem e pensando ser aquela sua terra natal começaram a dançar e a bater com as patas no piso do avião. Como os arrebites da aeronave já estavam velhos e carcomidos, uma chapa de alumínio se soltou e metade da vara de porcos despencou pelo espaço, com eles, Haroldo.
            Por coincidência, naquele momento  passava por debaixo do DC3, em baixa altitude, um avião a jato, que estava fazendo um voo de treinamento com um piloto recém graduado.
            O porquinho  herói, depois de cair livremente por mais de mil metros, delirando de felicidade e alegria,  pensando que estava voando, passou pela frente de uma das turbinas do jato e foi sugado por ela.
            O piloto do Boeing sentiu que alguma coisa atingira o avião.  Esticando o pescoço, viu quando Haroldo era sugado pela turbina, que momentos depois cuspiria pelo outro lado: cinco quilos de linguiça bem pesada, já fritas e restos de osso, sangue e pele do azarado porquinho.
            O comandante do jato, enjoado com o espetáculo grotesco, vomitou sobre o painel de instrumentos. O co-piloto diante de tanta sujeira, voltou sua cabeça para trás vomitando no colo do engenheiro de vôo, que acabou se engasgando com o suco que tomava.
            O avião só não caiu, porque o comandante se recuperou a tempo de impedir a tragédia.
            No DC3, sem que seu piloto notasse, os porcos estavam sendo semeados pelo espaço afora.
            O Boeing, a pedido da tripulação, fez um pouso forçado em um aeródromo próximo. 
Uma comissão especial formada rapidamente, pela companhia e encarregada da apuração dos fatos, examinando a turbina do avião, nada encontrou, a não ser uns poucos pelos e um cheiro característico de lombo frito.
            O comandante ouvido na ocasião, falava de um porco voador que havia virado linguiça em pleno ar.  Foi dado como doido varrido e internado no Hospício Estadual , comentaram na época que dificilmente se recuperaria.
            O Boeing precisou ficar uma semana em terra, para limpeza e desinfecção da cabine de comando.
            Embora vítima de uma tragédia, Haroldo, agora verdadeiramente um espírito de porco, estava feliz, pois  fora o único suíno a voar, fazer salto em queda livre sem pára-quedas e virar linguiça a um só tempo.




Ttraducción al español por Google:
El cerdo del vuelo

Hay una región en el estado de Sao Paulo, que es un importante productor de cerdos, aquí son atendidos, tratados y luego vieron a la salchicha.
Un productor de la industria, Sebastian, tenía un lugar hermoso y cálido en donde creó cerdos de raza. Sus vecinos hablaban, los cerdos eran tan hermoso y bien organizado, que parecía que el pensamiento.
No, no te rías, no estoy diciendo tonterías. Ellos dijeron que pensaban lo mismo y recta ....
¿No creen? Sí, voy a contar la historia de Haroldo un lechón que vivió en Sebastian sitio.
Haroldo vivía en un hermoso y espacioso corral, donde pasó su vida infancia jugando con sus hermanos.
Durante el corral fue constantemente oír el estruendo de los aviones comerciales en dirección hacia el sur de los países vecinos de país y del Mercosur, cuando se pasa una bola de fuego de aire Haroldo lo miraba fascinado. En su cabeza le latía el deseo de volar y este deseo era tan grande, que realmente duele su alma.
 Sebastián, hombre día con el mundo de los negocios, que leyó en los periódicos, que era grandes cerdos de exportación a través del Mercosur, la carne de cerdo brasileña había un buen precio.
No tuvo que esperar mucho tiempo. Cogió el teléfono y después de varias llamadas a Sao Paulo, Rio Grande do Sul y otros lugares, se ocupó con un importador extranjero, la venta original de treinta cerdos a Paraguay.
Los animales no podían ser viejo, pero no demasiado joven, digamos que ... los adolescentes no muy pesado, ya que serían trasladados.
Acuerdo cerrado, Sebastian determinó que los empleados del sitio separan treinta cerditos, luego darles un buen baño, por lo que el viaje al extranjero se hizo tan bella y limpia como sea posible.
Haroldo era uno de los elegidos, para ser comido en Paraguay. No sabía ... sólo tuvo conocimiento del viaje cuando se juntan con otros en un viejo camión de cerdos portadores, esas dos historias.
El viejo camión después de tomar tres horas para ejecutar setenta por kilómetros, y después de dos cambios de neumáticos, llegó al aeropuerto donde serían enviados.
Haroldo, estando allí, se olvidó de todo. El lugar era el cielo de aviones ventiladores cerdos. Había de todo, aviones de hélice, jet ... Una profusión de bellos colores y rugido del motor. Ese show pensó ...
El camión de transporte tras varias maniobras, estacionado cerca de un avión grande. Muy bien, pero no tanto, digamos de tamaño conveniente. Fue un DC3, que sirvió para el transporte de tropas en la Segunda Guerra Mundial. No era tan viejo l944, después de todo no era muy lejos.
El avión pertenecía a la Fuerza Aérea de Paraguay, las personas con discapacidad, para sustituirlo por un modelo más nuevo. Por lo tanto, DC3 fue vendido al sector privado, que pronto se le dio una capa de pintura de ponerlo a trabajar de forma segura.
A medida que el avión era sus malos motores, el comandante, que estaba tomando un Caninha tumbado debajo del aparato, determinado que usted hace una pequeña valla de madera en medio de la aeronave y en la parte posterior rienda suelta a los cerdos. No podía mantenerlos en jaulas separadas, porque con el peso adicional de la misma, el avión no levantó el vuelo y no estaba dispuesto a ir a Paraguay corriendo las carreteras.
Esto se hizo. Haroldo y sus parientes, en línea y ordenada entraron en la aeronave hasta acomodar cada uno en su esquina. Nuestro cerdo heroica fue movido, me abrí paso por todos los rincones, olía el aire lleno de vapores de gasolina se escape de un motor de avión manguera, oído el rugido de los motores a reacción. Un verdadero paraíso, su entusiasmo sin embargo, sólo será completa cuando estaba en el aire, colgado de las nubes.
Después de una larga espera, el tiempo para repostar el avión con el combustible y el Caninha piloto, aviones de gran alcance hizo retumbar sus motores.
El rodaje por la pista, se quitó vacilante por el cielo azul.
Cuando el DC3 voló a tres mil metros por encima de la región donde vivía, emocionado Haroldo miraba a través de un pequeño fresco en el fuselaje dispositivo existente y vio allí abajo, algunos edificios que parecían los corrales donde había estado. Llamar a otros cerdos, les señaló para amordazar a la tierra por debajo diciendo que el sitio Sebastián. Los cerditos encantados con el viaje y el pensamiento es que su tierra natal comenzó a bailar y golpeando con los pies en el plano del suelo. A medida que los remaches de la aeronave eran ya viejo y podrido, una placa de aluminio se soltó y la mitad de la piara de cerdos se desplomó a través del espacio con ellos, Haroldo.
Coincidentemente, en ese momento pasó bajo el DC3, a baja altitud, un avión de reacción, que estaba haciendo un vuelo de entrenamiento con un controlador recién graduado.
El héroe del cerdo después de caer libremente durante más de mil metros, delirantes con la felicidad y la alegría, pensando que estaba volando más allá de la parte frontal de una de la turbina a reacción y fue absorbido por ella.
El piloto del Boeing sintió que algo había dado en el avión. Estirando el cuello, vio como Haroldo fue succionado por el motor, que momentos después escupir el otro lado: cinco kilogramos de salchichas muy pesados, como los chips de hueso y restos, la sangre y la piel del cerdo de mala suerte.
El comandante del chorro, enfermo con el espectáculo grotesco, vomitó en el panel de instrumentos. El copiloto en este tipo de suciedad, volvió la cabeza hacia atrás vomitando en el regazo del ingeniero de vuelo, que acabó ahogándose en la toma jugo.
El avión sólo no cayó, porque el capitán se ha recuperado a tiempo para evitar la tragedia.
En DC3 sin su piloto notaron los cerdos estaban siendo sembradas por el espacio.
Boeing, a petición de la tripulación hizo un aterrizaje forzoso en un aeropuerto cercano.
Un comité especial formado rápidamente, y la empresa encargada de la búsqueda de los hechos, el examen de la turbina del avión no encontró nada, excepto unos pocos pelos y un olor característico de lomo frito.
El comandante escuchó en ese momento, habló de un cerdo volador que había convertido la salchicha en el aire. Fue dado como barrido y internada loco en el Hospicio Estado, comentó en el momento en que es difícil de recuperar.
Boeing tuvo que permanecer una semana en la tierra, para la limpieza y desinfección de la cabina del piloto.
A pesar de que la víctima de una tragedia, Haroldo, ahora un verdadero espíritu de cerdo era feliz, porque era el único cerdo de volar, saltar en caída libre sin paracaídas y gire salchichas a la vez.


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