OS MISTERIOSOS TOTENS DO CANADÁ
Ao avistar as primeiras esculturas de madeira em
cabanas, estradas ou entradas de tribos indígenas, os europeus do século 18
pensaram que os totens representavam deuses, diabos, proteções e maldições
religiosas das tribos do noroeste canadense.
Ledo engano.
Ao contrário do que muita gente pensa até hoje, as famosas esculturas
esculpidas uma em cima da outra serviam para tornar público algum fato, lenda,
passagem ou fofoca em substituição à escrita inexistente. A presença de
animais, por exemplo, geralmente serviu para relatar crenças populares dos
povos nativos, como a capacidade de alguns antepassados de se transformarem em
aves. As histórias eram sagradas. Os totens que contavam e recontavam sua
história nem tanto.
Utilizados pelos índios do noroeste
do Canadá, os totens hoje são símbolos do país.
A representação do pássaro-trovão
significava poder e liderança.
Esculturas também se erguiam para anunciar a
chegada ou a morte de alguém, eventos notáveis, clãs familiares e até mesmo
para ridicularizar uma pessoa publicamente. Se hoje muros pixados em frente às
casas no meio urbano podem entregar a traição de um cônjuge ou mesmo escancarar
a orientação sexual de um rebento, alguns indígenas faziam fofoca na calada da
noite, esculpindo um totem e floreando imagens e significados sobre a vida
íntima de algum membro da tribo. Quanto maior, mais colorido e detalhado, mais
importante era a notícia ou história a ser contada ou mais bafão era o veneno a
ser destilado.
Tanto as imagens (que podiam ser de
animais, pessoas ou plantas) quanto as cores utilizadas estão cheios de
significados misteriosos. A águia representa coragem e prestígio.Qualquer
semelhança com nossa carranca é mera coincidência.
Seu nome significava “marca da família” na língua
dos índios da América do Norte e, apesar da variedade de significados entre
tribos, uma coisa era comum entre os totens: a sua importância na demarcação de
povos, escolha dos símbolos que representavam cada um deles e a aura de medo e
proteção que causavam nos moradores e habitantes de cada aldeia. No oeste
canadense, nas imediações da cidade de Vancouver, tribos indígenas que também
viviam no Alasca esculpiam totens com estes significados (e que se tornaram os
mais famosos do mundo), embora existam registros deste tipo de artefato desde a
pré-história. Na Nova Zelândia, milhas e milhas longe dos nativos americanos,
os maoris faziam esculturas semelhantes. No Brasil, o mais próximo da figura de
um totem foram as populares e medonhas carrancas, esculturas verticais em forma
humana ou animal que eram utilizadas em embarcações do rio São Francisco. Não
se sabe se a origem é africana ou ameríndia.
Detalhe de um totem no Stanley Park,
em Vancouver. Suas representações enfileiradas serviam para contar uma lenda ou
história real.Apesar de terem ficado famosos no Canadá, há registros da
construção de totens por indígenas da Nova Zelândia e Ásia.
No caso dos canadenses, as histórias e lendas
presentes em cada toco de madeira fizeram história e se popularizaram como
itens “exóticos” durante a colonização. Até hoje, descendentes dos indígenas
produzem totens para colecionadores. Mas a sua interpretação total não é tarefa
tão simples. A abstração e subjetividade das imagens dependiam das intenções do
artista e poderiam conter diversas interpretações, inclusive equivocadas. Hoje,
alguns totens do século XIX estão em exibição em museus canadenses e europeus.
Obras mais antigas que estas (conta-se que a produção de totens data de mais de
3 mil anos), embora tivessem existido, não sobreviveram para contar história.
Por mais que a madeira fosse boa, elas se perderam no tempo, expostas em
entradas de tribos e cabanas (e, claro, sujeitas às ações do tempo e da
natureza).
Os totens que sobreviveram para
contar história são do século XIX. Mas registros apontam sua existência há 3
mil anos.Totem no Stanley Park, em Vancouver.
Em Vancouver, é possível ver algumas representações
em museus que recontam a história do país pré-colonização. Mas, como na
concepção original, o interessante é mesmo ver os objetos ao ar livre, da mesma
forma que eram observados pelos indígenas. No Brockton Point, no Stanley Park
(uma área verde enorme em Vancouver), nove totens no início dos anos 20 e também
do século XIX estão dispostos para visitantes. E um brinde pra quem adivinhar,
sozinho, a história de cada um deles.
Traducción al español por Goocle:
El tótem MISTERIOSO
DE CANADÁ
A la vista de las
primeras esculturas de madera en cabañas, caminos o entradas de las tribus
indias, los europeos del siglo 18 pensaron que tótems representados dioses,
diablos, protecciones y maldiciones religiosas de las tribus del noroeste de
Canadá.
Ledo error.
Contrariamente a lo que muchos piensan hoy en día, las famosas esculturas
talladas en la parte superior de la otra sirve para hacer público algún hecho,
la leyenda, el paso o el chisme para reemplazar la escritura inexistente. La
presencia de animales, por ejemplo, sirve generalmente para informar creencias
populares de los pueblos nativos, tales como la capacidad de algunos
antepasados de las aves se conviertan. Las historias eran sagrados. Tótems
que contadas y contadas su historia no tanto.
Utilizado por
los indios del noroeste de Canadá, los tótems son ahora símbolos del país.
La representación
de la Thunderbird significaba poder y liderazgo.
Esculturas también
se levantó para anunciar la llegada o la muerte de alguien, eventos notables,
clanes familiares e incluso ridiculizar a una persona del público. Si las
paredes hoy pixados en frente de las casas en el entorno urbano pueden entregar
la traición de un cónyuge o dejar abiertas la orientación sexual de un árbol
joven, algunos indios cotilleaba en la oscuridad de la noche, tallado un tótem
y floreando imágenes y significados sobre la vida íntima un miembro de la
tribu. El más grande, más colorido y detallado, más importante que era la
noticia o historia que contar o más bafão fue el veneno que ser destilada.
Ambas
imágenes (que podría ser animales, personas o plantas) como los colores
utilizados están llenos de significados misteriosos. El águila representa el
valor y prestígio.Qualquer parecido con nuestra figura decorativa es pura
coincidencia.
Su nombre significa
"familia de marcas" en la lengua de los indios de América del Norte
y, a pesar de la variedad de significados entre las tribus, una cosa era común
entre los tótems: su importancia en la demarcación de la gente, elección de los
símbolos que representan a cada y el aura de miedo y la protección que provocó
que los residentes y habitantes de cada pueblo. En el oeste de Canadá, cerca de
la ciudad de Vancouver, tribus indígenas también vivió en Alaska tótems
tallados con estos significados (y que se convirtió en el más famoso en el
mundo), aunque existen registros de este tipo de artefacto de la prehistoria.
En Nueva Zelanda, millas y millas de distancia de los nativos americanos, los
maoríes eran esculturas similares. En Brasil, la cifra más cercana de un tótem
eran gárgolas populares y horribles, esculturas verticales en formas humanas o
animales que se utilizaron en los vasos del río São Francisco. No se sabe si el
origen es africano o amerindia.
Detalle de un tótem en Stanley Park en Vancouver. Sus representaciones en cola sirven para contar una
leyenda o historia real.Apesar han sido famosos en Canadá, hay registros de la
construcción de los tótems por el pueblo indígena de Nueva Zelanda y Asia.
Para los
canadienses, las historias y leyendas presentes en cada tocón de madera
hicieron historia y se hizo popular como elementos "exóticos" durante
la colonización. Incluso hoy en día, los descendientes indígenas producen
tótems para coleccionistas. Pero la interpretación en general no es tarea
sencilla. La abstracción y la subjetividad de imágenes dependían de las
intenciones del artista y podrían contener diferentes interpretaciones, incluyendo
engañosa. Hoy en día, algunos tótems del siglo XIX se exhiben en museos de
Canadá y Europa. mayores obras que éstas (se dice que la producción de tótems
la fecha más de 3000 años), aunque existían, no sobrevivieron para contar la
historia. A medida que la madera era buena, que se perdieron en el tiempo,
expuesta en tribus y cabañas de entradas (y, por supuesto, sin perjuicio de las
acciones del tiempo y la naturaleza).
Tótems que
sobrevivieron para contar la historia son del siglo XIX. Pero los registros
indican su existencia 3000 anos.Totem en Stanley Park en Vancouver.
En Vancouver, se
puede ver algunas representaciones en diversos museos que cuentan la historia
del país antes de la colonización. Pero, al igual que en el diseño original, lo
interesante es incluso ver los objetos exteriores, tal y como fueron observados
por los indios. En el punto de Brockton en Stanley Park (una gran zona verde en
Vancouver), nueve tótems a principios de los años 20 y también del siglo XIX
están listos para los visitantes. Y una tostada a adivinar quién es, por sí
sola, la historia de cada uno de ellos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário