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segunda-feira, novembro 13, 2006

CURIOSIDADE - PINGÜINS




Pingüins promovem 'corrida maluca' em zôo americano
Aves estão causando revolução de costumes
Um pequeno grupo de pingüins vindos da Patagônia está modificando radicalmente os hábitos de alguns de seus colegas oriundos do Ártico.O fenômeno começou em novembro de 2002 no zoológico de São Francisco, nos Estados Unidos, onde seis novas aves foram acrescentadas às 46 que já se encontravam no local. Os pingüins sul-americanos nadam incessantemente – até 3.200 quilômetros -, o que induziu os 46 pingüins que já estavam em cativeiro a seguirem hábitos semelhantes.Nada parece capaz de deter os pingüins, que vieram de um parque temático do Estado americano de Ohio. Quando guardas do zoológico drenaram a piscina em que eles se encontravam, os animais continuaram a nadar apesar da ausência quase total de água. Especialistas acreditam que a chegada dos novos pingüins pode ter deixado confusa a espécie que já se encontrava no zoológico.Segundo alguns cientistas, os pingüins estariam tentando migrar para outras regiões, como faziam no passado. Os animais descendem de uma espécie natural do Estreito de Magalhães, região próxima à Patagônia. Os pingüins naturais dessa região chegam a nadar milhares de quilômetros atrás de comida – hábito que não é seguido pelas aves criadas em cativeiro.Outra explicação para a radical mudança no hábito dos pingüins é que as novas espécies teriam oferecido um "exemplo" para os pingüins que estavam em cativeiro.

Segundo Ian Hiller, integrante da Associação Audobon de Aquaristas dos Estados Unidos, "normalmente, há um ou dois líderes entre os pingüins". "De alguma forma, esses animais chegaram e mostraram que merecem ser seguidos", afirmou Hiller.Jane Tollini, que por anos tomou conta de pingüins no zoológico americano, disse ter ficado surpresa com a liderança exercia pelos espécimes sul-americanos. "No instante em que os seis caíram na piscina, não apenas permaneceram por lá, como convenceram os demais a fazer o mesmo. Nós perdemos o controle deles por completo". Segundo Jane Tollini, antes os animais ficavam em fila para obter alimento. "Agora, para eles, eu pareço mais uma funcionária de um restaurante drive-trhu. Eles me vêem, pegam o peixe e seguem em frente", afirma.

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