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domingo, maio 28, 2017

MITO DAS DEUSAS, DA ABELHAS E DO MEL.



A Deusa, as abelhas e o mel.

Em vários países do mediterrâneo foram encontrados vestígios de antigos cultos (3000 a.C.) de uma Deusa das Abelhas, mas sem que sua exata identidade fosse conhecida. Gravações em tábuas votivas das escavações do templo cretense de Phaistos representam a Deusa como uma abelha, com cabelos trançados como serpentes e com um bico de pomba, combinando assim traços característicos de Athena, Ártemis, Afrodite e Medusa. Desenhos nas paredes do palácio de Knossos corroboram para comprovar a existência de uma Deusa das abelhas na antiga Creta minoica.
A Deusa cultuada na Anatólia (Ásia menor, 3500-1750 a.C.) era representada usando uma tiara em forma de colmeia; o mel era considerado sagrado e usado para embalsamar os mortos enterrados em posição fetal em vasos chamados pythoi. ”Cair no vaso com mel” era a metáfora usada para morrer e o pythos era o ventre da Deusa na sua manifestação como Pandora, a Doadora, cuja essência sagrada era o mel.Vários mitos descrevem a restauração da vida após a morte com o auxílio do bálsamo de mel da Deusa. Deméter era chamada de Mãe Abelha e no seu festival Thesmophoria, reservado apenas às mulheres, as oferendas (mylloi) eram constituídas de pães de mel e gergelim em forma de órgãos sexuais femininos.
O símbolo de Afrodite do Seu templo em Eryx era um favo de ouro e Suas sacerdotisas eram chamadas Melissas, assim como também as que serviam nos templos de Deméter, Ártemis, Rhea e Cibele, nos cultos da Grécia, Roma e Ásia menor. Essas sacerdotisas exerciam funções oraculares, se alimentavam apenas com pólen e mel e recebiam o dom de falar a verdade da Deusa Abelha, que a sussurrava nos seus ouvidos.
As abelhas eram consagradas à Deusa desde a antiga civilização matrifocal de Çatal Huyuk (Anatólia) e aparecem nos mitos gregos como “pássaros das Musas”, atraídos pelo aroma das flores do qual preparavam o mel, considerado um néctar divino. Acreditava-se que as abelhas eram almas das sacerdotisas que serviram às deusas Afrodite e Deméter, acompanhando a passagem das outras almas entre os mundos.

Na cosmologia nórdica o néctar de inspiração, sabedoria, magia e vida eterna era uma combinação de mel e do “sangue sábio” contido no caldeirão do ventre da Mãe Terra.
O mel era valorizado tanto pelo seu aspecto sagrado, quanto por ser nutridor e preservador, como bactericida. Junto com o sal eram os únicos conservantes do mundo antigo e considerados agentes de ressurreição e transmutação. As abelhas eram símbolos do poder feminino da natureza, que criavam este produto doce e mágico e o guardavam em favos com estrutura hexagonal. O hexágono era considerado pela escola Pitagórica uma expressão do espírito de Afrodite (uma dupla deusa tríplice) e as abelhas reverenciadas como criaturas sagradas, que sabiam como formar hexágonos perfeitos. Nas suas práticas espirituais os adeptos de Pitágoras meditavam fixando a mente na estrutura geométrica do triângulo, do hexágono e dos ângulos de 60°, para compreender melhor os mistérios da simetria cósmica.


No seu aspecto transcendental, as abelhas representam imagens da interconexão sutil e milagrosa da vida. A intrincada estrutura hexagonal, que guarda a dourada essência da vida, é uma equivalente da teia invisível da natureza que coordena todas as criaturas e coisas em um padrão harmonioso. O movimento incessante das abelhas para polinizar as flores e extrair seu néctar para ser transformado em mel, é um exemplo para os humanos trabalharem continuamente, para colherem os frutos dos seus esforços e transformá-los em sustentação e comemoração (os zangões são mortos após a dança nupcial com a abelha rainha por serem preguiçosos e comilões!).
Em um selo de ouro encontrado em um túmulo cretense de 4000 anos atrás, a Deusa e Suas sacerdotisas vestidas como abelhas aparecem dançando junto.
Os túmulos em Micenas tinham forma de colmeias, assim como também era a pedra sagrada do templo oracular de Delfos, omphalos, que representava o umbigo do mundo. Mesmo depois deste templo inicialmente consagrado a Gaia ser dedicado a Apollo, a função oracular era sempre exercida por uma sacerdotisa – Pythia, chamada de Abelha Délfica. As colmeias serviram de modelo para vários templos da antiguidade; o templo egípcio da deusa Neith era conhecido com “a casa das abelhas”, o mel servindo como símbolo de proteção e usado na consagração das fundações e no embalsamento dos faraós.
Uma imagem da deusa Maat a representa como abelha com grandes asas e segurando um pote com mel, augúrio do renascimento. A estátua de Ártemis de Éfeso, considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, tinha inúmeras protuberâncias no seu corpo, cuja natureza não foi elucidada. Uma das teorias as considera seios, daí o nome de Ártemis com mil seios, outras teorias as veem como frutas de palmeiras, berinjelas, cachos de uvas, ovos de avestruz, bolsas para amuletos ou cornucópias. Mas também podem ser interpretadas como os ovos que a Abelha Rainha deposita diariamente nos favos, Ártemis sendo vista como a representação da Deusa Abelha, cujo dom era gerar continuamente a vida e consagrar a morte como uma etapa que antecedia a ressurreição.



Traducción al español por Google:La Diosa, las abejas y la miel.

En varios países del Mediterráneo se encontraron vestigios de antiguos cultos (3000 aC) de una Diosa de las Abejas, pero sin que su exacta identidad fuera conocida. Las grabaciones en tablas votivas de las excavaciones del templo cretense de Phaistos representan a la Diosa como una abeja, con cabellos trenzados como serpientes y con un pico de paloma, combinando así rasgos característicos de Athena, Ártemis, Afrodita y Medusa. Dibujos en las paredes del palacio de Knossos corroboran para comprobar la existencia de una Diosa de las abejas en la antigua Creta minoica.La Diosa culta en Anatolia (Asia menor, 3500-1750 a. C.) estaba representada usando una tiara en forma de colmena; La miel era considerada sagrada y usada para embalsamar a los muertos enterrados en posición fetal en los vasos llamados pythoi. "Cair en el vaso con miel" era la metáfora usada para morir y el pythos era el vientre de la Diosa en su manifestación como Pandora, la Donante, cuya esencia sagrada era el miel. Varios mitos describen la restauración de la vida después de la muerte con la ayuda Del bálsamo de miel de la Diosa. Deméter era llamada de Madre Abeja y en su festival Thesmophoria, reservado sólo a las mujeres, las ofrendas (mylloi) estaban constituidas de panes de miel y sésamo en forma de órganos sexuales femeninos.El símbolo de Afrodita de su templo en Eryx era un panal de oro y sus sacerdotisas eran llamadas Melissas, así como también las que servían en los templos de Deméter, Artemis, Rhea y Cibele, en los cultos de Grecia, Roma y Asia menor. Estas sacerdotisas ejercían funciones oraculares, se alimentaban sólo con polen y miel y recibían el don de hablar la verdad de la Diosa Abeja, que la susurraba en sus oídos.Las abejas eran consagradas a la Diosa desde la antigua civilización matrificial de Çatal Huyuk (Anatolia) y aparecen en los mitos griegos como "pájaros de las Musas", atraídos por el aroma de las flores del que preparaban la miel, considerado un néctar divino. Se creía que las abejas eran almas de las sacerdotisas que sirvieron a las diosas Afrodita y Deméter, acompañando el paso de las otras almas entre los mundos.
En la cosmología nórdica el néctar de inspiración, sabiduría, magia y vida eterna era una combinación de miel y de la sangre sabio contenida en el caldero del vientre de la Madre Tierra.La miel era valorada tanto por su aspecto sagrado, como por ser nutridor y preservador, como bactericida. Junto con la sal eran los únicos conservantes del mundo antiguo y considerados agentes de resurrección y transmutación. Las abejas eran símbolos del poder femenino de la naturaleza, que creaban este producto dulce y mágico y lo guardaban en panales con estructura hexagonal. El hexágono era considerado por la escuela Pitagórica una expresión del espíritu de Afrodita (una doble diosa tríplice) y las abejas reverenciadas como criaturas sagradas, que sabían cómo formar hexágonos perfectos. En sus prácticas espirituales los adeptos de Pitágoras meditaban fijando la mente en la estructura geométrica del triángulo, del hexágono y de los ángulos de 60 °, para comprender mejor los misterios de la simetría cósmica.


En su aspecto trascendental, las abejas representan imágenes de la interconexión sutil y milagrosa de la vida. La intrincada estructura hexagonal, que guarda la dorada esencia de la vida, es una equivalente de la tela invisible de la naturaleza que coordina todas las criaturas y cosas en un patrón armonioso. El movimiento incesante de las abejas para polinizar las flores y extraer su néctar para ser transformado en miel, es un ejemplo para que los humanos trabajen continuamente, para cosechar los frutos de sus esfuerzos y transformarlos en sustentación y conmemoración (los zánganos son muertos después de la muerte Baile nupcial con la abeja reina por ser perezosos y comilones!).En un sello de oro encontrado en una tumba cretense de hace 4000 años, la Diosa y sus sacerdotisas vestidas como abejas aparecen bailando juntos.Las tumbas en Micenas tenían forma de colmenas, así como también era la piedra sagrada del templo oracular de Delfos, omphalos, que representaba el ombligo del mundo. Incluso después de este templo inicialmente consagrado a Gaia ser dedicado a Apolo, la función oracular era siempre ejercida por una sacerdotisa - Pythia, llamada de Abeja Délfica. Las colmenas sirvieron de modelo para varios templos de la antigüedad; El templo egipcio de la diosa Neith era conocido como "la casa de las abejas", la miel sirviendo como símbolo de protección y usada en la consagración de las fundaciones y en el embalsamiento de los faraones.Una imagen de la diosa Maat la representa como abeja con grandes alas y sosteniendo un bote con miel, auguri del renacimiento. La estatua de Artemisa de Éfeso, considerada una de las siete maravillas del mundo antiguo, tenía innumerables protuberancias en su cuerpo, cuya naturaleza no fue elucidada. Una de las teorías las considera senos, de ahí el nombre de Artemis con mil senos, otras teorías las ven como frutas de palmeras, berenjenas, racimos de uvas, huevos de avestruz, bolsas para amuletos o cornucopias. Pero también pueden interpretarse como los ovinos los que la Abeja Reina deposita diariamente en los panales, Ártemis siendo vista como la representación de la Diosa Abeja, cuyo don era generar continuamente la vida y consagrar la muerte como una etapa que antecedía a la resurrección.


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