NECRONOMICON
O Necronomicon (Livro de Nomes
Mortos) também conhecido por Al Azif (Uivo dos Demônios
Noturnos) foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco.
Ao contrário do que se pensa, não se trata somente de um compilado de rituais e
encantos, e sim de uma narrativa dividida em sete volumes, numa linguagem
obscura e abstrata.
Alguns trechos isolados descrevem rituais e fórmulas mágicas, de forma que o
leitor tenha uma idéia mais clara dos métodos de evocações utilizados. Além de
abordar também as civilizações antediluvianas e mitologia antiga, tendo sua
provável base no Gênese, no Apocalipse de São João e no apócrifo Livro
de Enoch. Reúne um alfabeto de 21 letras, dezenove chaves (invocações) em
linguagem enochiana, mais de 100 quadros mágicos compostos de até 240
caracteres, além de grande conhecimento oculto.
Segundo o Necronomicon, muitas espécies além do
gênero humano habitaram a Terra. Estes seres denominados Antigos,
vieram de outras esferas semelhantes ao Sistema Solar. São sobre-humanos
detentores de poderes devastadores, e sua evocação só é possível através de
rituais específicos descritos no Livro. Até mesmo a palavra árabe para designarantigo,
é derivado do verbo hebreu cair. Portanto, seriam Anjos
Caídos.
O autor do Necronomicon, Abdul Alhazred, nasceu em
Sanna no Iêmen. Em busca de sabedoria, vagou de Alexandria ao Pundjab, passando
muitos anos no deserto despovoado do sul da Arábia. Alhazred dominava vários
idiomas e era um excelente tradutor. Possuía também habilidades como poeta, o
que proporcionava um aspecto dispersivo em suas obras, incluindo o
Necronomicon. Abdul Alhazred era familiarizado com a filosofia do grego
Proclos, além de matemática, astronomia, metafísica e cultura de povos
pré-cristãos, como os egípcios e os caldeus. Durante suas sessões de estudo, o
sábio acendia um incenso que combinava várias ervas, entre elas o ópio e o
haxixe.
Alhazred adaptou a interpretação de alguns neoplatonistas sobre o
Necronomicon. Nesta versão, um grupo de anjos enviado
para proteger a Terra tomou as mulheres humanas como suas esposas, procriando e
gerando uma raça de gigantes que se pôs a pecar contra a natureza, caçando aves,
peixes, répteis e todos os animais da Terra, consumindo a carne e o sangue uns
dos outros. Os anjos caídos lhes ensinaram a confeccionar jóias, armas de
guerra e cosméticos; além de ensinar encantos, astrologia e
outros segredos.
Existe uma grande semelhança dos personagens e
enredos das narrações do Necronomicon em diversas culturas. O mito escandinavo
do apocalipse, chamado Ragnarok, é sugerido em certas passagens do
Livro; além dos Djins Árabes e Anjos Hebraicos, que seriam versões dos deuses
escandinavos citados. Este conceito também é análogo à tradição judaica dos
Nephilins.
Uma tradução latina do Necronomicon foi feita em
1487 pelo padre alemão Olaus Wormius, que era secretário de Miguel Tomás de
Torquemada, inquisidor-mor da Espanha. É provável que Wormius tenha obtido o
manuscrito durante a perseguição aos mouros. O Necronomicon deve ter exercido
grande fascínio sobre Wormius, para levá-lo a arriscar-se em traduzi-lo numa
época e lugar tão perigosos. Uma cópia do livro foi enviada ao abade João
Tritêmius, acompanhada de uma carta que continha uma versão blasfema de certas
passagens do Gênese. Por sua ousadia, Wormius foi acusado de heresia e queimado
juntamente com as cópias de sua tradução. Porém, especula-se que uma cópia
teria sobrevivido à inquisição, conservada e guardada no Vaticano.
|
|
|
O percurso histórico do Necronomicon continua em
1586, quando o mago e erudito Jonh Dee anuncia a intenção de traduzi-lo para o
idioma inglês, tendo como base a versão latina de Wormius. No entanto, o
trabalho de Dee nunca foi impresso mas chegou até as mãos de Elias Ashmole
(1617-1692), estudioso que os reescreveu para a biblioteca de Bodleian, em Oxford.
Assim, os escritos de Ashmole ficaram esquecidos por aproximadamente 250 anos,
quando o mago britânico Aleister Crowley (1875-1947), fundador do Thelema, os encontrou
em Bodleian.
O Thelema é regido pelo Livro da Lei, obra dividida em três capítulos
na qual fica evidente o plagio da obra de Jonh Dee. No ano de 1918, Crowley
conhece a modista Sônia Greene e passa alguns meses em sua companhia.
Sônia
conhece o escritor Howard Phillip Lovecraft em 1921, e casam-se em 1924. Neste período, o
autor lança o romance A Cidade Sem Nome e o conto O
Cão de Caça, onde menciona Abdul Alhazred e o Necronomicon. Em 1926, um
trecho da obra O Chamado de C`Thullu menciona partes do Livro
da Lei, de Crowley. Portanto, o ressurgimento contemporâneo do Necronomicon deve-se a
Lovecraft, apesar de não haver evidências de que o escritor tivesse acesso ao
Livro dos Nomes Mortos.
Algumas suposições aludem a outras cópias que
teriam sido roubadas pelos nazistas na década de 30. Ainda nesta hipótese,
haveria uma cópia do manuscrito original feita com pele e sangue dos
prisioneiros dos campos de concentração, que na 2ª Guerra foi escondida em
Osterhorn, uma região montanhosa localizada próxima a Salzburg, Áustria.
Atualmente, não é provável que ainda exista um manuscrito árabe do
Necronomicon. Uma grande investigação levou a uma busca na Índia, no Egito e na
biblioteca de Mecca, mas sem sucesso.
Por Spectrum
Traducción
al español por Google:
NECRONOMICON - NOMBRES Libro de los
Muertos
El Necronomicón (Libro de los
Nombres Muertos) también conocido como Al Azif (aullido de los demonios de la
noche) fue escrito por Abdul Alhazred, alrededor de 730 dC en Damasco.
Contrariamente a la creencia popular, no es sólo unos rituales y hechizos compilados,
sino una narrativa dividida en siete volúmenes, un lenguaje oscuro y abstracto.
Algunas secciones aisladas describir rituales y conjuros, de modo que el lector
tenga una idea más clara de los métodos utilizados evocaciones. Además de
atender también las civilizaciones antediluvianas y la mitología antigua, y su
probable basado en el Génesis, el Apocalipsis de San Juan y el libro apócrifo
de Enoc. Reúne a un alfabeto de 21 letras, diecinueve llaves (invocaciones) en
Enochiana, más de 100 cuadros compuestos mágicas de hasta 240 caracteres, y un
gran conocimiento oculto.
De acuerdo con el Necronomicón, muchas
especies además de la humanidad habitaban la tierra. Estos seres llamados
antiguos, vinieron de otras esferas similares al Sistema Solar. Son titulares
de poderes sobrehumanos devastadoras, y su evocación es posible sólo a través
de rituales específicos descritos en el libro. Incluso la palabra árabe para
designarantigo, se deriva de la caída verbo hebreo. Así que sería Fallen
Angels.
El autor del Necronomicón, Abdul
Alhazred, nació en Sanna en Yemen. Cuando la sabiduría, vagó de Alejandría a
Pundjab, de pasar muchos años en el desierto despoblado del sur de Arabia.
Alhazred dominaba varios idiomas y era un excelente traductor. también tenía
habilidades como poeta, lo que proporciona un aspecto de dispersión en sus
obras, incluyendo el Necronomicón. Abdul Alhazred estaba familiarizado con la
filosofía de Proclos griega, así como las matemáticas, la astronomía, la
metafísica y la cultura de los pueblos pre-cristianos, como los egipcios y los
caldeos. Durante las sesiones de estudio, el incienso de salvia iluminado
combinando diversas hierbas, incluyendo el opio y el hachís.
Alhazred adaptada a la interpretación de
algunos neoplatónicos en el Necronomicón. En esta versión, un grupo de ángeles
enviados para proteger la Tierra tomó mujeres humanas como sus esposas, la
generación y la generación de una raza de gigantes que comenzó al pecado contra
la naturaleza, la caza de aves, peces, reptiles y todos los animales de la
Tierra, que consume carne y la sangre de uno al otro. Los ángeles caídos les
enseñó a fabricar joyas, armas de guerra y cosméticos; además de los encantos
de enseñanza, la astrología y otros secretos.
Hay una gran similitud entre los personajes
y las tramas de las historias del Necronomicon en las diferentes culturas. El
mito escandinavo apocalipsis, llamado Ragnarok, se sugiere en ciertos pasajes
del libro; además de los árabes y hebreas Ángeles djins, que serían versiones
de los dioses escandinavos mencionados. Este concepto también es análoga a la
tradición judía de los Nephilim.
Una traducción latina del Necronomicón
fue hecha en 1487 por el cura gusano viejo alemán, que fue secretario Miguel
Tomás de Torquemada, Inquisidor General de España. Es probable que Wormius ha
obtenido el manuscrito durante la persecución de los moriscos. El Necronomicón
debería haber ejercido una gran fascinación sobre Wormius conseguir que se
aventuran en traducirlo en un momento y lugar tan peligroso. Una copia del
libro fue enviado a Abad Juan Tritemio, acompañado de una carta que contiene
una versión blasfema de ciertos pasajes del Génesis. Por su atrevido, Wormius
fue acusado de herejía y quemado junto con copias de su traducción. Sin
embargo, se especula que una copia habría sobrevivido a la inquisición,
mantenidos y almacenados en el Vaticano.
El curso histórico del
Necronomicón continúa en 1586, cuando el mago y erudito John Dee anuncia su
intención de traducirlo en Inglés, basado en la versión latina de Wormius. Sin
embargo, el trabajo de Dee nunca fue impreso, pero llegó a las manos de Elias
Ashmole (1617-1692), estudioso que volvió a escribir a la Biblioteca Bodleiana
en Oxford. Por lo tanto, los escritos de Ashmole fueron olvidados durante unos
250 años, cuando el mago británico Aleister Crowley (1875-1947), fundador de
Thelema, que se encuentra en la Bodleian. El Thelema se rige por el libro de la
ley, el trabajo dividido en tres capítulos en los que es evidente el plagio de
la obra de John Dee. En 1918, Crowley sabe modista Sonia Greene y pasa unos
meses en su compañía. Sonia sabe el escritor Howard Phillip Lovecraft en
1921, y se casaron en 1924. En
este período, el autor introduce la novela La ciudad y el cuento Sin Nombre El
sabueso, donde menciona Abdul Alhazred y el Necronomicón. En 1926, un extracto
del libro El C`Thullu Llamado menciona partes del Libro de la Ley Crowley. Por
lo tanto, el resurgimiento contemporáneo del Necronomicón se debe a Lovecraft,
aunque no hay evidencia de que el escritor tenía acceso al Libro de los Nombres
Muertos.
Algunos supuestos aluden a otras copias
que han sido robados por los nazis en la 30 Aunque esta hipótesis, habría una
copia del manuscrito original hecha con la piel y cantaban y sangue de los prisioneros de los campos de
concentración, que la 2 ª Guerra Mundial estaba oculto en Osterhorn, una región
montañosa cercana se encuentra en Salzburgo, Austria. En la actualidad, es poco
probable que todavía hay un manuscrito árabe del Necronomicon. Una importante
investigación condujo a una búsqueda en la biblioteca de la India, Egipto y La
Meca, pero sin sucesso.
Por Spectrum
Nenhum comentário:
Postar um comentário