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segunda-feira, dezembro 12, 2016

A ARTE DOS CACHORROS JOGANDO PÔQUER











Pintura  de Cassius Marcellus Coolidge (1844-1934) foi um pintor americano que, apesar de não ter  a dimensão artística de um Monet ou um Van Gogh, certamente é o artistas mais querido entre os apostadores.

Um dos quadros mais famosos de Coolidge, “A Simpatia no Pôquer”, mostra um buldogue esparramado na cadeira e sete cachorros rindo dele. O motivo é que o azarado fez quadra de ases e encontrou um adversário com straight flush – o pesadelo de qualquer jogador de Pôquer Fechado.
O podle buldogue, aliás, foi uma vítima regular do pintor. Em duas telas (“Sua Estação e Quatro Ases” e “Oprimido Com Quatro Ases”), ele tinha quadra e a mão foi interrompida antes de ser concluída. No primeiro caso, porque o trem em que a partida corria chegara à estação; no segundo, pois uma batida policial acabou com a diversão da turma.
 “Cachorros Jogando Pôquer” virou cultura pop.
As cenas criadas por Coolidge hoje estampam canecas, calendários e os mais variados tipos de souvenir. Em forma de pôster, decoram paredes de cassinos e clubes de pôquer ao redor do mundo.
Mas, se é fácil ter uma cópia dos quadros de Coolidge, ter os originais é duro – e caríssimo.
Que diga o dono de “Um Blefe Arrojado” e “Waterloo”. Em fevereiro de 2005, o par foi a leilão na Doyle New York. A expectativa era de que fossem vendidos juntos por US$ 30 mil. Quando o martelo bateu, porém, o lance vencedor havia sido de US$ 600 mil.

O comprador? Ninguém sabe, pois tratava-se de colecionador privado e anônimo.

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