Pintura de Cassius Marcellus Coolidge (1844-1934) foi um pintor americano que, apesar de não ter a dimensão artística de um Monet ou um Van Gogh, certamente é o artistas mais querido entre os apostadores.
Um dos quadros mais famosos de Coolidge, “A Simpatia no Pôquer”,
mostra um buldogue esparramado na cadeira e sete cachorros rindo dele. O motivo
é que o azarado fez quadra de ases e encontrou um adversário com straight flush – o pesadelo de qualquer jogador de
Pôquer Fechado.
O podle buldogue, aliás, foi uma vítima regular do pintor. Em
duas telas (“Sua Estação e Quatro Ases” e “Oprimido Com Quatro Ases”), ele
tinha quadra e a mão foi interrompida antes de ser concluída. No primeiro caso,
porque o trem em que a partida corria chegara à estação; no segundo, pois uma
batida policial acabou com a diversão da turma.
“Cachorros Jogando
Pôquer” virou cultura pop.
As cenas criadas por Coolidge hoje estampam canecas, calendários
e os mais variados tipos de souvenir. Em forma de pôster, decoram paredes de
cassinos e clubes de pôquer ao redor do mundo.
Mas, se é fácil ter uma cópia dos quadros de Coolidge, ter os
originais é duro – e caríssimo.
Que diga o dono de “Um Blefe Arrojado” e “Waterloo”. Em
fevereiro de 2005, o par foi a leilão na Doyle New York. A expectativa era de
que fossem vendidos juntos por US$ 30 mil. Quando o martelo bateu, porém, o
lance vencedor havia sido de US$ 600 mil.
O comprador? Ninguém sabe, pois tratava-se de colecionador
privado e anônimo.
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