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quarta-feira, junho 21, 2017

MORALOGIA - CONCEITOS E DEFINIÇÕES.


VOCÊ SABE O QUE É MORALOGIA ?






Moralogia é uma ciência humana integral que analisa todos os campos do homem, da sociedade e da natureza, sob o ponto de vista da moralidade, contendo indicações úteis para a realização da felicidade das pessoas e da paz na sociedade.

A Moralogia teve origem nas difíceis circunstâncias vividas pelo jurista Chikuro Hiroike (1866-1938, Japão), em decorrência de grave enfermidade que o acometeu em 1912, logo após conquistar o grau de Doutor em Direito pela Universidade Imperial de Tóquio. Hiroike preocupou-se especialmente com o distanciamento entre a evolução espiritual e o desenvolvimento científico e tecnológico, resultando numa sociedade cada vez mais materialista e sistemas educacionais baseados também em valores meramente materiais. Mesmo com a saúde debilitada, resolveu dedicar-se inteiramente ao estudo das ciências humanas e sociais. E, após anos de sacrifício, concluiu em 1926 a obra Tratado da Ciência da Moral. Como subtítulo, Hiroike ainda acrescentou: “A primeira tentativa para estabelecer a Moralogia como uma nova ciência”.

O termo Moralogia deriva da palavra latina, mores, plural de mos, que significa “moral” e o sufixo que vem da palavra grega loggia, significando “ciência”. A palavra portuguesa “moral” vem do latim morales, que é um adjetivo derivado de mos, que foi substantivado em português. Algumas pessoas no Ocidente podem julgar estranha esta combinação de elemento latino e de elemento grego loggia porque geralmente ambos os elementos derivam do grego quando são usados para indicar “ciência” como, por exemplo, antropologia, biologia, psicologia, etc. Hiroike conhecia esta regra, mas chamou a atenção para algumas exceções como mineralogia e sociologia.

Os princípios que norteiam a Moralogia têm origem principalmente nos ensinamentos dos Grandes Mestres da Humanidade: Jesus Cristo, Buda, Confúcio e Sócrates.

As pesquisas de Chikuro Hiroike visaram demonstrar que as práticas morais promovem o aperfeiçoamento do caráter e resultam na conquista do verdadeiro bem-estar e de uma felicidade duradoura.

Essência da Moralogia

Moralogia é uma ciência formulada para difundir a importância da elevação do caráter e promover as práticas morais para o aprimoramento interior. Para isso, são cinco os princípios básicos estabelecidos por Hiroike:

(a) Renunciar ao egoísmo. Apego, ganância, arrogância, orgulho, teimosia, impertinência, ódio, ira, falsa modéstia, mágoas, frustração, depressão, ciúme, inveja, discriminação etc. são exemplos de egoísmo, na Moralogia, e devemos aprender a controlá-los. São sementes da infelicidade.

(b) Cultivar o sentimento de amor/benevolência. São exemplos de amor/benevolência: o respeito ao ser humano; o amor imparcial; o amor incondicional dos pais, em sempre orar pelo crescimento dos filhos; o espírito construtivo em todas as coisas; o espírito de compartilhar com outrem os frutos de seus sacrifícios; o sentimento de proporcionar satisfação e tranquilidade a outros; e o espírito de auto-reflexão, em todas as circunstâncias. Devemos ter como meta alcançar o estado interior de plena benevolência.

(c) Cumprir primeiro com o dever. Há uma excessiva reivindicação de direitos sem a devida contrapartida em termos de cumprimento de deveres. Para a conquista de uma verdadeira paz, tranquilidade e felicidade devemos primeiramente cumprir com o “dever de natureza moral”. Por exemplo, as heranças culturais e os benefícios e legados que hoje desfrutamos são frutos de sacrifícios incalculáveis dos nossos antecessores, ao longo da história da humanidade. Esses legados representam os “passivos morais” de cada um e temos o “dever moral” de reduzir esses passivos. E também, frequentemente – conscientes ou não – nós ferimos os sentimentos alheios com críticas, censuras e cobranças baseados no egocentrismo particular. Temos também o “dever moral” de reparar esses erros. A precedência do dever é o cumprimento voluntário desses “deveres morais” baseado na conscientização dos respectivos passivos morais.

(d) Desenvolver o sentimento de gratidão e retribuição. A vida e a sociedade de hoje não surgiram por acaso. É fruto de uma sucessão de esforços e sacrifícios de uma série interminável de nossos antecessores em promover o desenvolvimento e o bem-estar da humanidade, e toda essa linhagem representa os nossos benfeitores. Essa série interminável de benfeitores – designada na moralogia de Ortolinos (1) – pode ser classificada em três categorias: da vida Familiar; da vida de uma Nação; e da vida Espiritual. Os benfeitores da vida Familiar são representados pela sucessão interminável de nossos antepassados. Os benfeitores da vida de uma Nação são representados pela sucessão dos dirigentes máximos da história de uma Nação, que em cada momento de sua história, assegurou a segurança, a ordem e a tranquilidade da vida de seus cidadãos. Os benfeitores da vida Espiritual são os Grandes Mestres da Humanidade e seus fiéis seguidores – admirados e respeitados até hoje, mesmo após milênios – e que se dedicaram de corpo e alma para a salvação dos homens. Devemos cultivar o sentimento de gratidão a essa linhagem de benfeitores e respeitá-los, sobretudo aos seus esforços morais. E temos o dever de retribuir, principalmente, aos nossos pais, que representam o último elo da interminável corrente que nos unem aos antepassados, proporcionando-lhes a plena tranquilidade interior.

(e) Desenvolvimento interior mútuo. Para aperfeiçoar o caráter, devemos praticar os ensinamentos da moral e esforçarmos para auxiliar as demais pessoas. O esforço moral é que eleva o caráter. Devemos cultivar um elevado caráter e acumular virtudes de forma a proporcionar influências positivas aos demais. A verdadeira benevolência nasce somente quando nos esforçamos para ajudar o próximo. A influência da personalidade é fruto de exemplo pessoal. A ajuda aos demais deve ser praticada com amor, bondade, perseverança, humildade e compreensão, e colocando-se sempre na situação dos outros. Devemos sempre irradiar o sentimento de amor e desejar o bem-estar e a felicidade do próximo. Mesmo em casos de dificuldades ou sofrimentos, não se deve dar vazão aos sentimentos de ódio, indignação ou insatisfação, pois estes conduzem à destruição e nunca à construção do caráter. A ajuda ao próximo é uma forma de aprimoramento mútuo do caráter e da personalidade.




Traducción al español por Google:USTED SABE QUÉ ES MORALOGÍA

Moralogia es una ciencia humana integral que analiza todos los campos del hombre, de la sociedad y de la naturaleza, desde el punto de vista de la moralidad, conteniendo indicaciones útiles para la realización de la felicidad de las personas y de la paz en la sociedad.
La Moralogia tuvo su origen en las difíciles circunstancias vividas por el jurista Chikuro Hiroike (1866-1938, Japón), en consecuencia de grave enfermedad que lo acometió en 1912, luego de conquistar el grado de Doctor en Derecho por la Universidad Imperial de Tokio. Hiroike se preocupó especialmente por el distanciamiento entre la evolución espiritual y el desarrollo científico y tecnológico, resultando en una sociedad cada vez más materialista y sistemas educativos basados ​​también en valores meramente materiales. Incluso con la salud debilitada, resolvió dedicarse enteramente al estudio de las ciencias humanas y sociales. Y después de años de sacrificio, concluyó en 1926 la obra Tratado de la Ciencia de la Moral. Como subtítulo, Hiroike añadió: "El primer intento para establecer la Moralogía como una nueva ciencia".
El término Moralogía deriva de la palabra latina, mores, plural de mos, que significa "moral" y el sufijo que viene de la palabra griega loggia, significando "ciencia". La palabra portuguesa "moral" viene del latín morales, que es un adjetivo derivado de mos, que fue sustantivado en portugués. Algunas personas en Occidente pueden juzgar extraña esta combinación de elemento latino y de elemento griego loggia porque generalmente ambos elementos derivan del griego cuando se usan para indicar "ciencia" como por ejemplo antropología, biología, psicología, etc. Hiroike conocía esta regla, pero llamó la atención sobre algunas excepciones como mineralogía y sociología.
Los principios que orientan la Moralogia se originan principalmente en las enseñanzas de los Grandes Maestros de la Humanidad: Jesucristo, Buda, Confucio y Sócrates.
Las investigaciones de Chikuro Hiroike pretendieron demostrar que las prácticas morales promueven el perfeccionamiento del carácter y resultan en la conquista del verdadero bienestar y de una felicidad duradera.
Esencia de la Moralogía
Moralogia es una ciencia formulada para difundir la importancia de la elevación del carácter y promover las prácticas morales para el perfeccionamiento interior. Para ello, son cinco los principios básicos establecidos por Hiroike:
(A) Renunciar al egoísmo. Apego, codicia, arrogancia, orgullo, terquedad, impertinencia, odio, ira, falsa modestia, dolor, frustración, depresión, celos, envidia, discriminación, etc. Son ejemplos de egoísmo, en la Moralogía, y debemos aprender a controlarlos. Son semillas de la infelicidad.
(B) Cultivar el sentimiento de amor / benevolencia. Son ejemplos de amor / benevolencia: el respeto al ser humano; El amor imparcial; El amor incondicional de los padres, en siempre orar por el crecimiento de los hijos; El espíritu constructivo en todas las cosas; El espíritu de compartir con otros los frutos de sus sacrificios; El sentimiento de proporcionar satisfacción y tranquilidad a otros; Y el espíritu de auto-reflexión, en todas las circunstancias. Debemos tener como meta alcanzar el estado interior de plena benevolencia.
(C) Cumplir primero con el deber. Hay una excesiva reivindicación de derechos sin la debida contrapartida en términos de cumplimiento de deberes. Para la conquista de una verdadera paz, tranquilidad y felicidad debemos primero cumplir con el "deber de naturaleza moral". Por ejemplo, las herencias culturales y los beneficios y legados que hoy disfrutamos son frutos de sacrificios incalculables de nuestros antecesores, a lo largo de la historia de la humanidad. Estos legados representan los "pasivos morales" de cada uno y tenemos el "deber moral" de reducir esos pasivos. Y también, a menudo - conscientes o no - hemos herido los sentimientos ajenos con críticas, censuras y cobranzas basadas en el egocentrismo particular. También tenemos el "deber moral" de reparar esos errores. La precedencia del deber es el cumplimiento voluntario de esos "deberes morales" basado en la concientización de los respectivos pasivos morales.
(D) Desarrollar el sentimiento de gratitud y retribución. La vida y la sociedad de hoy no surgieron por casualidad. Es fruto de una sucesión de esfuerzos y sacrificios de una serie interminable de nuestros antecesores en promover el desarrollo y el bienestar de la humanidad, y todo ese linaje representa a nuestros bienhechores. Esta serie sin fin de benefactores - llamada en moralogia de Ortolinos (1) - se pueden clasificar en tres categorías de la vida familiar; De la vida de una nación; Y de la vida espiritual. Los benefactores de la vida familiar están representados por la sucesión interminable de nuestros antepasados. Los benefactores de la vida de una nación son representados por la sucesión de los dirigentes máximos de la historia de una nación, que en cada momento de su historia, aseguró la seguridad, el orden y la tranquilidad de la vida de sus ciudadanos. Los benefactores de la vida espiritual son los grandes maestros de la humanidad y sus seres humanos fieles seguidores - admirados y respetados hasta hoy, incluso después de milenios - y que se dedicaron de cuerpo y alma para la salvación de los hombres. Debemos cultivar el sentimiento de gratitud a ese linaje de benefactores y respetarlos, sobre todo a sus esfuerzos morales. Y tenemos el deber de retribuir, principalmente, a nuestros padres, que representan el último eslabón de la interminable corriente que nos unen a los antepasados, proporcionándoles la plena tranquilidad interior. (E) Desarrollo interior mutuo. Para perfeccionar el carácter, debemos practicar las enseñanzas de la moral y esforzarnos para ayudar a las demás personas. El esfuerzo moral es que eleva el carácter. Debemos cultivar un alto carácter y acumular virtudes para proporcionar influencias positivas a los demás. La verdadera benevolencia nace solamente cuando nos esforzamos para ayudar al prójimo. La influencia de la personalidad es fruto de un ejemplo personal. La ayuda a los demás debe ser practicada con amor, bondad, perseverancia, humildad y comprensión, y colocándose siempre en la situación de los demás. Debemos siempre irradiar el sentimiento de amor y desear el bienestar y la felicidad del prójimo. Incluso en casos de dificultades o sufrimientos, no se debe dar flujo a los sentimientos de odio, indignación o insatisfacción, pues éstos conducen a la destrucción y nunca a la construcción del carácter. La ayuda al prójimo es una forma de mejora mutua del carácter y de la personalidade.

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