Dia de Corpus Christi
O dia de Corpus Christi remete à celebração da primeira missa por Jesus Cristo, na última ceia. A data, instituída pelo Papa Urbano IV, por intermédio da Bula Transiturus, de 11 de agosto de 1264, sempre é comemorada na primeira quinta-feira depois do domingo de Pentecostes (festa do Espírito Santo, 50 dias após a Páscoa), quando os católicos reverenciam a instituição da Eucaristia.
Apesar de ter sido oficializado pela Igreja em 1264, o Corpus Christi já era tradicional em Portugal desde o século XII, poucos anos da fundação do reino, em 1139. O costume ficou ainda mais forte depois que D. João I, fundador da dinastia de Avis, consagrou São Jorge como patrono do reino. Até então o posto era ocupado por São tiago, que era invocado já pelo fundador de Portugal, Afonso Henriques. Mas, como São Tiago também era o patrono de Castela, que tentara anexar a Portugal, D. João I, que reinou entre 1385 a 1433, instituiu outro santo.
Desde então, a imagem de São Jorge passava a abrir o cortejo de Corpus Christi, ritual que foi seguido no Brasil, mas perdeu-se com o tempo, a tradição não foi mantida. No Brasil, a data teve aspecto político. No feriado de Corpus Christi de 1808, moradores da Capital de São Paulo foram recrutados à força para invadir o Uruguai. O governador e capitão general de São Paulo, Antônio José de Franca e Horta, foi incumbido da missão. Resolveu assim, fazer o recrutamento compulsório nas comemorações do Corpus Christi, que atraíam moradores de toda a Capitania.
Para garantir ainda um fluxo maior de fiéis, Franco e Horta resolveu organizar a mais deslumbrante festa de que se tinha notícia em São Paulo. Terminada a procissão pelas ruas enfeitadas, as autoridades convidaram a população para dar seqüência aos festejos no Pátio do Colégio. De repente, surgiram tropas da Infantaria fechando os becos que conduziam à praça, bloqueando saídas, recrutando à força elementos para a guerra.
O dia de Corpus Christi remete à celebração da primeira missa por Jesus Cristo, na última ceia. A data, instituída pelo Papa Urbano IV, por intermédio da Bula Transiturus, de 11 de agosto de 1264, sempre é comemorada na primeira quinta-feira depois do domingo de Pentecostes (festa do Espírito Santo, 50 dias após a Páscoa), quando os católicos reverenciam a instituição da Eucaristia.
Apesar de ter sido oficializado pela Igreja em 1264, o Corpus Christi já era tradicional em Portugal desde o século XII, poucos anos da fundação do reino, em 1139. O costume ficou ainda mais forte depois que D. João I, fundador da dinastia de Avis, consagrou São Jorge como patrono do reino. Até então o posto era ocupado por São tiago, que era invocado já pelo fundador de Portugal, Afonso Henriques. Mas, como São Tiago também era o patrono de Castela, que tentara anexar a Portugal, D. João I, que reinou entre 1385 a 1433, instituiu outro santo.
Desde então, a imagem de São Jorge passava a abrir o cortejo de Corpus Christi, ritual que foi seguido no Brasil, mas perdeu-se com o tempo, a tradição não foi mantida. No Brasil, a data teve aspecto político. No feriado de Corpus Christi de 1808, moradores da Capital de São Paulo foram recrutados à força para invadir o Uruguai. O governador e capitão general de São Paulo, Antônio José de Franca e Horta, foi incumbido da missão. Resolveu assim, fazer o recrutamento compulsório nas comemorações do Corpus Christi, que atraíam moradores de toda a Capitania.
Para garantir ainda um fluxo maior de fiéis, Franco e Horta resolveu organizar a mais deslumbrante festa de que se tinha notícia em São Paulo. Terminada a procissão pelas ruas enfeitadas, as autoridades convidaram a população para dar seqüência aos festejos no Pátio do Colégio. De repente, surgiram tropas da Infantaria fechando os becos que conduziam à praça, bloqueando saídas, recrutando à força elementos para a guerra.
Entre 1825 e 1828, quando os uruguaios travaram a guerra de sua independência, soldados brasileiros foram convocados para lutar contra as tropas do general Artigas. A campanha militar não era vista com bons olhos pela população brasileira, o que contribuiu para a renúncia de D. Pedro I, o fundador do império, em 7 de abril de 1831. Três anos antes, em 1828, o Uruguai havia conquistado a independência. Em Itanhaém, feriado, a data é relembrada com envolvimento da comunidade nos enfeites das ruas centrais, culminando com missa e procissão festiva.
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