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segunda-feira, setembro 11, 2017

PLANTAS QUE CURAM - ABAJERÚ




Abajerú

Chrysobalanus icaco



O Abajeru é um arbusto originário da América Tropica, da família das Chrysobalanaceae, que possui um fruto comestível, é comum em beiras de praias.

Descrição : Planta da família das Chrysobalanaceae, també conhecido como ajuru, apioba, engmo (Angola), icaco, jingimo (Angola), mafua (Angola).
É um arbusto que mede de 1 à 3 metros, de caule espesso, raramente chega à 10 metros. Encontra-se perto das praias e rios.
Tem enfolhescência oval, quase circular de 3 à 10 centímetros de comprimento e 2,5 à 7 centímetros de largura.
A cor das folhas varia de verde à vermelha.
A casca é acinzentada ou marrom avermelhada, com manchas brancas.
As flores são pequenas, em cachos, aparecendo no final da primavera, crescem em racemos, geralmente esbranquiçadas.
No final do verão nascem fruto em gomos, que da forma costeira a ser rodada, até 5 centímetros de diâmetro, amarelo pálido com tons rosa ou roxo escuro na cor, enquanto que o interior é a forma oval, de até 2,5 centímetros escuro roxo.
A árvore é capaz de sobreviver ao inverno, no entanto, a forma costeira é altamente tolerante ao sal, por isso é muitas vezes plantada para estabilizar bordas praia e evitar a erosão, é também plantado como arbusto ornamental. O fruto é comestível e é usado para doces.
Parte utilizada: Folhas.
Origem : América Tropical, incluindo Bahamas e Caribe. Cresce em regiões costeiras desde a Florida até sul do Brasil, nas costas da África, com muitas variedades e subespécies, naturalizadas em Ilhas do Índico e Pacífico e no Sudeste da Ásia
Princípios Ativos: Ácido pomólico, este ácido induz a apoptose, morte celular programada nas células cancerosas, porém ele não é extraído da planta através de chá e sim por outros métodos.
Indicações: Blenorragia, diarreia crônicas, leucorreia, reumatismo, câncer, diabetes.
Contraindicações/cuidados: Tome cuidado pois esse chá pode vir a ser prejudicial a portadores do câncer.

Modo de usar: Infusão das folhas


O Abajeru no combate ao câncer
Cientistas brasileiros isolaram nas folhas do arbusto abajeru (Chrysobalanus icaco) uma substância anticancerígena, o ácido pomólico, capaz de destruir diversos tipos de tumores. O composto surpreendeu os pesquisadores ao apresentar atividade também contra células cancerosas resistentes a múltiplas drogas, uma característica considerada rara pelos cientistas.
A atividade anticancerígena foi constatada em laboratório, em testes realizados com linhagens de células de tumores de mama, cérebro, pulmão, intestino, laringe e medula. 'O que mais chamou nossa atenção foi observar que a substância matava também linhagem de células de leucemia resistentes a múltiplas drogas', afirmou a pesquisadora Cerli Rocha Gattass, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas, que está coordenando os testes.
Uma característica particularmente valiosa do ácido, só encontrada em um número muito reduzido de compostos, é sua capacidade de afetar células com resistência a múltiplas drogas (MDR), principal causa da falha de quimioterápicos. A resistência a quimioterápicos normalmente usados no combate à doença é um problema sério porque praticamente inviabiliza o tratamento. Segundo os cientistas, substâncias capazes de matar a célula doente e, ao mesmo tempo, driblar a resistência são muito raras. No Brasil, não há nenhuma patenteada.
Usado popularmente no tratamento da diabetes, o abajeru, encontrado em regiões tropicais da África e América do Sul, foi alvo do estudo da pesquisadora Maria Auxiliadora Kaplan e sua aluna de doutorado, Raquel Oliveira Castilho, do Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais da UFRJ. A doutoranda isolou várias substâncias da planta, das quais três foram testadas para detectar atividade anticancerígena.
O ácido pomólico foi o mais efetivo. "Ele atua induzindo a apoptose, a morte celular programada, nas células cancerosas", explica a biofísica Cerli Rocha Gattass, chefe do Laboratório de Imunoparasitologia da UFRJ, que coordenou os testes. A substância apresenta ainda uma baixa letalidade de células normais, apenas 12% a 14%, e requer uma menor dose para surtir o mesmo efeito de outros quimioterápicos, como a cisplatina.
A maneira pela qual o ácido consegue evitar a MDR ainda não está esclarecida. A resistência funciona a partir de proteínas que atuam como bombas, expulsando os medicamentos para fora da célula e reduzindo sua efetividade. "O ácido pomólico surpreendeu porque conseguiu afetar células de um tipo de leucemia que expressa MDR -- uma das linhagens mais resistentes", revela a biomédica Vivian Rumjanek, chefe do Laboratório de Imunologia Tumoral e que também coordenou os testes.
O próximo passo é testar o composto em camundongos. O grupo da UFRJ espera que a substância desperte o interesse de alguma indústria farmacêutica para que, um dia, possa ser transformada em remédio. Os testes preliminares não demonstraram toxicidade. 'Acreditamos que a substância tem um altíssimo potencial, tanto que investimos na patente', afirmou Cerli. 'Se tudo isso for confirmado, será de grande interesse para a indústria farmacêutica.' A substância foi isolada por Raquel Oliveira Castilho, no Laboratório de Produtos Naturais da UFRJ. Sua atividade foi analisada por Cerli, Vivian Rumjanek e Janaína Fernandes.

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Traducción al español por Google:
Abajerú

Chrysobalanus icaco


El Abajeru es un arbusto originario de América Tropica, de la familia de las Chrysobalanaceae, que posee un fruto comestible, es común en las fronteras de las playas.

Descripción: Planta de la familia de las Chrysobalanaceae, también conocido como ajurú, apioba, engoso (Angola), icaco, jingimo (Angola), mafua (Angola).
Es un arbusto que mide de 1 a 3 metros, de espino, rara vez llega a 10 metros. Se encuentra cerca de las playas y los ríos.
Tiene enfolhescencia oval, casi circular de 3 a 10 centímetros de longitud y 2,5 a 7 centímetros de ancho.
El color de las hojas varía de verde a rojo.
La cáscara es grisácea o marrón rojiza, con manchas blancas.
Las flores son pequeñas, en racimos, apareciendo al final de la primavera, crecen en racimos, generalmente blanquecinos.
Al final del verano nacen fruto en gomas, que de la forma costera a ser girada, hasta 5 centímetros de diámetro, amarillo pálido con tonos rosa o morado oscuro en el color, mientras que el interior es la forma oval, de hasta 2,5 centímetros oscuros púrpura.
El árbol es capaz de sobrevivir al invierno, sin embargo, la forma costera es altamente tolerante a la sal, por lo que es a menudo plantado para estabilizar los bordes de la playa y evitar la erosión, también se planta como arbusto ornamental. La fruta es comestible y se utiliza para los dulces.
Parte utilizada: Hojas.
Origen: América Tropical, incluyendo Bahamas y el Caribe. Crece en regiones costeras desde la Florida hasta el sur de Brasil, en las costas de África, con muchas variedades y subespecies, naturalizadas en las Islas del Índico y Pacífico y en el Sudeste de Asia
Principios Activos: Ácido pomólico, este ácido induce la apoptosis, muerte celular programada en las células cancerosas, pero no se extrae de la planta a través de té y sí por otros métodos.
Propiedades: Hipoglicemiante, astringente, antiblenorrágico, antidiabético, antirreumático.
Indicaciones: Blenorragia, diarrea crónica, leucorrea, reumatismo, cáncer, diabetes.
Contraindicaciones / cuidados: Ten cuidado porque este té puede llegar a ser perjudicial para los portadores del cáncer.

Modo de empleo: Infusión de hojas



El Abajeru en la lucha contra el cáncer
Los científicos brasileños aislaron en las hojas del arbusto abajeru (Chrysobalanus icaco) una sustancia anticancerígena, el ácido pomólico, capaz de destruir diversos tipos de tumores. El compuesto sorprendió a los investigadores al presentar actividad también contra células cancerosas resistentes a múltiples drogas, una característica considerada rara por los científicos.
La actividad anticancerígena fue constatada en laboratorio, en pruebas realizadas con linajes de células de tumores de mama, cerebro, pulmón, intestino, laringe y médula. "Lo que más llamó nuestra atención fue observar que la sustancia mataba también linaje de células de leucemia resistentes a múltiples drogas", afirmó la investigadora Cerli Rocha Gattass, del Instituto de Biofísica Carlos Chagas, que está coordinando las pruebas.
Una característica particularmente valiosa del ácido, sólo encontrada en un número muy reducido de compuestos, es su capacidad de afectar células con resistencia a múltiples drogas (MDR), principal causa del fallo de quimioterápicos. La resistencia a los quimioterápicos normalmente utilizados en el combate a la enfermedad es un problema serio porque prácticamente inviabiliza el tratamiento. Según los científicos, sustancias capaces de matar a la célula enferma y, al mismo tiempo, driblar la resistencia son muy raras. En Brasil, no hay ninguna patente.
Se utilizó popularmente en el tratamiento de la diabetes, el abajeru, encontrado en regiones tropicales de África y América del Sur, fue objeto del estudio de la investigadora María Auxiliadora Kaplan y su alumna de doctorado, Raquel Oliveira Castilho, del Núcleo de Investigación de Productos Naturales de la UFRJ. La doctoranda aisló varias sustancias de la planta, de las cuales tres fueron probadas para detectar actividad anticancerígena.
El ácido pomólico fue el más efectivo. "Él actúa induciendo la apoptosis, la muerte celular programada, en las células cancerosas", explica la biofísica Cerli Rocha Gattass, jefe del Laboratorio de Inmunoparasitología de la UFRJ, que coordinó las pruebas. La sustancia presenta una baja letalidad de células normales, sólo entre el 12% y el 14%, y requiere una menor dosis para surtir el mismo efecto de otros quimioterápicos, como el cisplatino.
La forma en que el ácido puede evitar la MDR todavía no está aclarada. La resistencia funciona a partir de proteínas que actúan como bombas, expulsando los medicamentos fuera de la célula y reduciendo su efectividad. "El ácido pomólico sorprendió porque logró afectar a células de un tipo de leucemia que expresa MDR -una de las linajes más resistentes", revela la biomédica Vivian Rumjanek, jefe del Laboratorio de Inmunología Tumoral y que también coordinó las pruebas.
El siguiente paso es probar el compuesto en ratones. El grupo de la UFRJ espera que la sustancia despierte el interés de alguna industria farmacéutica para que, un día, pueda ser transformada en remedio. Las pruebas preliminares no demonstraram toxicidad. "Creemos que la sustancia tiene un altísimo potencial, tanto que invertimos en la patente", afirmó Cerli. "Si todo esto se confirma, será de gran interés para la industria farmacéutica. La sustancia fue aislada por Raquel Oliveira Castilho, en el Laboratorio de Productos Naturales de la UFRJ. Su actividad fue analizada por Cerli, Vivian Rumjanek y Janaína Fernandes.

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