Amazônia, novos mistérios¨ (Tabula nouarum infularum, quas diuerfis refpectibus Occidentales & Indianas uocant - Munster, ano 1550, e monumento de pedra do Amapá)
Nos últimos anos, a Amazônia tem revelado mistérios arqueológicos de importância científica tão notável quanto a sua biodiversidade. Resquícios de civilizações de 5 mil anos têm sido encontrados mais facilmente, empolgando os pesquisadores, e sinais deixados por culturas complexas e adiantadas estão mudando o conceito sobre a ocupação da floresta. A descoberta mais recente (2006) foi um misto de observatório astronômico e templo religioso de 2.000 anos de idade, semelhante ao famoso complexo monolítico de Stonehenge, em Salisbury, sul da Inglaterra - um enorme altar de pedras dispostas em círculo. O monumento brasileiro (foto acima) é formado por 127 blocos de granito esculpidos, alguns com três metros de altura, distribuídos em intervalos regulares numa clareira da floresta amazônica, a 16 quilômetros do município de Calçoene e a 390 quilômetros de Macapá. Embora não se saiba quem construiu o lugar, é conhecido que os antigos povos da Amazônia - 300 mil nativos no auge da civilização, vindos há 11 mil anos - se orientavam pela posição das estrelas e as fases da Lua para plantar e realizar rituais religiosos. As pedras estão dispostas de forma a marcar o solstício de inverno e, em dezembro, o raio solar passa exatamente pelo meio delas. Tal como no caso das pirâmides do Egito, dos monolitos de Stonehenge, dos totens da Ilha da Páscoa, das construções de Machu Pichu e outros monumentos de pedra antigos, não se descobriu como as enormes rochas foram transportadas e montadas naquele local. As florestas do Amapá abrigaram muitas etnias, mas nenhuma das que os cientistas conhecem seria capaz de construir tal monumento. Os arqueólogos agora estão desenterrando urnas funerárias de cerâmica, encontradas próximo ao local. Veja também a descoberta, na Amazônia, do Lago Parime, em cujas margens ficava a lendária cidade de ouro "El Dorado": http://serqueira.com.br/mapas/eldorado.htm Celso Serqueira ________________________________________________________________________ *
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